sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Máscaras

A personalidade do ser humano é um tanto quanto questionável, e um assunto bastante comentado também. As pessoas adoram criar caso em torno do verdadeiro eu existente por trás da condenável máscara da face. Por trás da máscara da face dos outros, nunca da nossa. Claro, nós temos personalidade forte, o resto é que segue o fluxo.
Mas...o que exatamente é ter personalidade? É ser uma pessoa diferente de todas as outras que tem idéias próprias? É uma discussão longa, e como a maioria, sem respota objetiva. Porém, algumas coisas devem ser levadas em consideração. Ninguém é 100% genuíno, ninguém tem uma idéia genial do além, ninguém é tão autêntico a ponto de ser um completo estranho. Ser diferente é considerado um diferencial (rs) na vida, claro, na medida em que essa diferença seja aceitável pela sociedade. Mais um ponto que indica imitação. Sim, todo mundo imita todo mundo. E sim, isso não é novidade. No entanto, essa "imitação" tem um sentido pejorativo, o que não necessariamente é verdade.
Porque imitar é ruim? Afinal, pessoas autênticas não existem. Não acredito que seja ruim copiar atitudes que gostamos nos outros, muito menos basear-se em alguém para ter um modo de se vestir, é natural isso. Claro, quando há o exagero dessa "imitação" fica irritante, e aí sim entra a TOTAL falta de personalidade. Isso porque ter personalidade implica em imitar os outros, lógico. Só que não em tudo, apenas em algumas coisas, e através de pouco em pouco, montamos a nossa personalidade.
Agora, quanto a esconder-se atrás de máscaras, tampouco é trágico. Ao menos, permite-nos ser quem quisermos ser. Ou quase isso...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

...

Sentou em um penhasco e perguntou por que.Os poucos longos segundos que se passaram nada disseram. Deu meia-volta, descobriu que algumas coisas ela jamais iria entender.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Julgamentos

Eu sei que esse título parece meio idiota, mas foi a melhor forma de expressar alguns pensamentos. Não vou comentar nenhum caso específico que tenha ferido o senso de justiça da população, apenas comentários em geral.
Começando, o verbo "julgar" pode ter um sentido bastante pejorativo dependendo o contexto, e acredito que isso fica bem explícito quando alguém diz "nunca julgue para não ser julgado". Julgamentos são subjetivos, e por isso provocam tanta polêmica. Mas antes de mais nada, faz parte da natureza humana. Estamos constantemente julgando, não só pessoas mas como coisas. Cada vez que você se depara com algo novo, ou conhece uma pessoa, você imediatamente julga o que está vendo, forma uma opinião, por vezes (maioria das vezes) preconceituosa, pois é perfeitamente normal emitir um juízo sem profundo conhecimento, seria muito estranho abster-se de qualquer tipo de idéia sobre o que se vê, nem acredito que seja possível.
Apesar de normal, coloca-se o preconceito como o maior culpado pelas mazelas sociais. Claro, preconteitos que permanecem, de fato levam a consequências desastrosas, porém, em princípio todo mundo é preconceituoso. Ninguém adquire conhecimentos profundos instantaneamente, equivocar-se não deveria ser motivo de vergonha. Repito, problemático é o preconceito que permancer mesmo após determinado conhecimento.Mas dizer-se isento de preoconceitos é uma atitude hipócrita. Enfim, julgamentos iniciais todo mundo faz, o que não precisa acontecer é manifestar o pensamento.
Portanto, aquela história de "não julgue para não ser julgado" é agir na contramão da natureza humana.Não estou dizendo que é legal quando alguém chega e começa a falar que a gente é determinada coisa, quando pensamos ser o contrário, e se essa pessoa não falar, ela vai pensar, o que em termos de julgamento, é a mesma coisa. É incontrolável, como aqui mesmo, o que estou fazendo nada mais é do que julgar o ato de julgar. Logicamente algumas pessoas vão discordar do meu ponto de vista, mas tanto faz, não existe nada conclusivo neste sentido.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Nutshell

We chase misprinted lies
We face the path of time
And yet I fight
And yet I fight
This battle all alone
No one to cry to
No place to call home

My gift of self is raped
My privacy is raked
And yet I find
And yet I find
Repeating in my head
If I can't be my own
I'd feel better dead

...Acho que isso é uma hipérbole do que, de vez em quando, sentimos.
Juro que não foi por falta do que falar (ou foi...).