quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Julgamentos

Eu sei que esse título parece meio idiota, mas foi a melhor forma de expressar alguns pensamentos. Não vou comentar nenhum caso específico que tenha ferido o senso de justiça da população, apenas comentários em geral.
Começando, o verbo "julgar" pode ter um sentido bastante pejorativo dependendo o contexto, e acredito que isso fica bem explícito quando alguém diz "nunca julgue para não ser julgado". Julgamentos são subjetivos, e por isso provocam tanta polêmica. Mas antes de mais nada, faz parte da natureza humana. Estamos constantemente julgando, não só pessoas mas como coisas. Cada vez que você se depara com algo novo, ou conhece uma pessoa, você imediatamente julga o que está vendo, forma uma opinião, por vezes (maioria das vezes) preconceituosa, pois é perfeitamente normal emitir um juízo sem profundo conhecimento, seria muito estranho abster-se de qualquer tipo de idéia sobre o que se vê, nem acredito que seja possível.
Apesar de normal, coloca-se o preconceito como o maior culpado pelas mazelas sociais. Claro, preconteitos que permanecem, de fato levam a consequências desastrosas, porém, em princípio todo mundo é preconceituoso. Ninguém adquire conhecimentos profundos instantaneamente, equivocar-se não deveria ser motivo de vergonha. Repito, problemático é o preconceito que permancer mesmo após determinado conhecimento.Mas dizer-se isento de preoconceitos é uma atitude hipócrita. Enfim, julgamentos iniciais todo mundo faz, o que não precisa acontecer é manifestar o pensamento.
Portanto, aquela história de "não julgue para não ser julgado" é agir na contramão da natureza humana.Não estou dizendo que é legal quando alguém chega e começa a falar que a gente é determinada coisa, quando pensamos ser o contrário, e se essa pessoa não falar, ela vai pensar, o que em termos de julgamento, é a mesma coisa. É incontrolável, como aqui mesmo, o que estou fazendo nada mais é do que julgar o ato de julgar. Logicamente algumas pessoas vão discordar do meu ponto de vista, mas tanto faz, não existe nada conclusivo neste sentido.

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