quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Fim de Ano

Já é dia 31, e, logicamente, amanhã estaremos em outro ano. Não que isso vá fazer uma mudança significativa em nossas vidas, mas o ano novo carrega uma "aura" positiva, que no fim das contas, deve fazer bem. Ah, claro, para algumas pessoas é triste, maaais um ano neste planeta chato...já para outras é feliz, pois gostam de viver. Mas independente de gostar ou não, geralmente (eu disse geralmente) comemora-se o ano novo (é, novidade), seja comendo iguarias que simbolizam dinheiro, prosperidade, etc, tomando champagne (ou espumante), com fogos de artifício, com os 3, enfim, todas essas coisas conhecidas.
Tá, para falar a verdade, o parágrafo anterior ficou ridículo. Não estou dizendo que esse vai ser muito melhor...é só que nem tem muito o que comentar sobre o ano novo. Só estou fazendo isso porque postar qualquer outra coisa nesse dia não faria sentido. Então, talvez eu devesse falar o que eu acho do ano novo? Como eu já coloquei em posts anteriores, não quero que este blog seja muito "pessoal"...mas...eu gosto do ano novo, me traz bastantes expectativas, começo a planejar mil coisas, estabeleço metas, coisas que me deixam animada para começar outro ano. Ano novo é um pouco nostálgico também, é o momento no qual você revê o ano que passou (ou até os anos que passaram), sente saudades de algumas pessoas, vontade de esquecer mais ainda outras, vontade de reviver certas épocas ou apagar outras da memória.
Bem...os anos parecem estar passando muito depressa (isso é um clichê...ou sinal de que estou ficando velha). Talvez o processo esteja meeesmo acelerado, mas de qualquer forma é bom esperar que o ano que vem vá ser bem aproveitado.
E...(eu realmente queria pular essa parte) feliz 2010!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Um pouco de mim para você

Não quero nos iludir com romance,
Muito menos te contrastar com as estrelas,
Não que eu desacredite no brilho do sol,
Ou subestime o silêncio da noite,
Mas palavras cruas sabem melhor o que te dizer.

Sabemos que laços não são indestrutíveis,
Assim como nada é,
Mas não me assusta a fragilidade,
Ainda mais quando já vi bordões romperem,
E cinzas de chamas eternas esparramadas.

Fui refém de meus próprios medos,
Condenada pela sentença que eu inventei,
E precisei decidir por qual batalha lutar,
Juro que não é pela poesia,
Que eu te digo que foi por você que eu quis continuar.

Odiamos hipocrisia amorosa,
Só quero compartilhar o que é sincero,
E quanto aos laços,
Apesar de efêmeros,
Conseguiremos torná-los imortais.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Pessimismo

Você já teve a sensação de que entre uma coisa boa e uma ruim, prevalece a ruim?
Pense, se você conhece uma pessoa legal, sabe de coisas legais que ela já fez, coisas "boas", e logo em seguida alguém te comenta um defeito ou algo de "ruim" que tal pessoa tenha feito, você tende a gostar menos da pessoa, por mais que o que você conheça é o lado "bom".
Quando analisamos situações a tendência é ver pelo pior lado também. O ruim sempre parece mais racional, mais real. Claro, a vida é injusta. Ao menos é o que dizem por aí.
Eu só me pergunto porque o ruim parece mais coerente que o bom.Não existe fundamento nisso, simplesmente algumas vezes será da pior maneira, em outras da melhor. Mas parece que ser pessimista é mais bonito, dá mais credibilidade, é mais adulto. Otimistas são os sonhadores sem pé no chão, serviço de poetas. Quem entende das "coisas" sabe que o universo conspira para fazer os habitantes do minúsculo Planeta Terra sofrerem.
Não quero cair naquela veeelha história de o que vale a pena ou não, eu só realmente gostaria que as pessoas fossem mais otimistas, fossem menos paranóicas, acreditassem mais que as "coisas" podem dar certo, independente dos estrupícios que dizem por aí.

domingo, 6 de dezembro de 2009

... (II)

Sentia como se seu coração tivesse sido rasgado em dois pedaços. Pedaços que batiam forte o suficiente para lembrá-la que estava bem viva. Sentia-se incerta e confusa, não olhava mais nada com os mesmos olhos, agia como uma estranha e só se arrependia no último minuto, quando já poderia ser tarde demais. Ela não sabia explicar estas emoções, mas ela sabia que no fundo gostava de senti-las, faziam adrenalina correr em suas veias como um poderoso veneno.