sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Idéias

Idéias sempre passam pela minha cabeça a toda hora, e no entanto, quando eu quero escrever sobre elas, escapam feito peixes. Bem que uma vez me disseram para andar com um bloquinho de notas e uma caneta, aí quando a idéia vem, você prende ela!
Agora mesmo, pensando em idéias, vêm um monte de coisas aparentemente legais...e de repente somem. É chato também quando você planeja, pensa em várias coisas interessantes, e quando vê, ficam sem graça no papel (tela do computador, rs). Falando nisso, eu vivo tendo idéias fabulosas para escrever um livro, planejo tudo...mas dificilmente saio das 10 primeiras páginas. Juro que esse ano sai alguma coisa a mais, juro. Assim como jurei todos os anos passados...tá, como se eu tivesse vivido MUITO. Acho que ainda tenho esperanças.
Enfim, enfim...foco. Idéias? Uma coisa que dá bastante raiva é quando você tem uma idéia, esquece de contar, registrar, o que for, e do nada uma pessoa idiota (sim, nessa situação ela será bem idiota) tem a mesma idéia que você! E pior, leva todos os créditos e ninguém acredita que você também teve a idéia. Nossa, isso dá muita raiva.
Sabe, eu devia estar pensando "por que diabos alguém vai querer ler um texto sobre (falta de) idéias". Com certeza eu poderia evitar que algumas pessoas perdessem seu tempo...mas...até que é legal falar sobre isso. É o tipo do assunto que surge quando não há assunto. Até um bom truque para conversas...vou tentar lembrar disso.
Ok, meu texto DEVE estar desconexo e feio. Quem se importa? Eu? Talvez...só que idéias são deconexas mesmo...e...somem do nada. Assim como eu vou encerrar isso daqui. DO NADA.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


















Nunca ninguém me perguntou em qual país eu gostaria de morar, qual eu escolheria como minha pátria...essa escolha não é concedida à ninguém. Alguns nascem em países desenvolvidos, outros em países em desenvolvimento. Em alguns, aparentemente mais em países ricos, desenvolvem um sentimento curioso, o tal do patriotismo.Não quero entrar muito em detalhes, nem discutir xenofobia ou coisas assim, eu só penso mais é em como é curioso amar (e em muitos casos é a sociedade que "obriga" a amar) um pedaço delimitado de terra que pessoa alguma teve a chance de escolher para viver!
Bem...alguns reclamam que queriam viver na Europa, outros nos EUA...outro dizem que é melhor agradecer por ter casa e comida pois poderiam morar em lugar bem pior...outros exaltam sua nação independente de riqueza, IDH ou qualquer coisa...e no entanto eu...eu penso porque não estou na foto acima. É, ninguém me perguntou se eu queria morar na Via Láctea, muito menos na Terra. Olhem como Andrômeda é legal! Tantos planetas para escolher, inclusive tantas galáxias...e eu vim parar na Terra...hummm...sabe, até que seria engraçado conhecer algum "patriota pela Terra", alguém que fosse me recrinimar por querer morar em outro planeta. É, de vez em quando algumas manias do pessoal daqui parecem tão bobas...amar ou odiar uma pátria. Pois para mim, nem a Terra é suficiente.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Perdida I














Eu queria ficar perdida num lugar como esse...talvez não propriamente perdida, mas apenas afastada do convívio social. Não, não sou misantropa, só acho que deve ser legal ficar um tempo (não mais do que um mês...até menos que isso) longe da cidade, em um lugar diferente, "bonito". Fico imaginando como deve ser acordar e dar de cara com uma vista dessas, deve der uma sensação de "poderia ficar aqui o resto da minha vida". Porém eu sei que esse "resto da minha vida" não seria mais do que uns dias...
Na realidade até poderia ser bastante tempo, eu é que duvido da minha capacidade de conseguir viver longe das conexões globais. Triste isso, pois vivendo no meio do nada você está deletando todas as "pressões" da sociedade, é como um protesto ao "sistema", uma forma de recusar todos os deveres sobre os quais nem tivemos tempo (ou chance) de pensar a respeito. Excetuando eventuais problemas com necessidades básicas, pode haver vida mais ideal? ...esta pergunta NÃO foi retórica.