quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Fim de Ano

Já é dia 31, e, logicamente, amanhã estaremos em outro ano. Não que isso vá fazer uma mudança significativa em nossas vidas, mas o ano novo carrega uma "aura" positiva, que no fim das contas, deve fazer bem. Ah, claro, para algumas pessoas é triste, maaais um ano neste planeta chato...já para outras é feliz, pois gostam de viver. Mas independente de gostar ou não, geralmente (eu disse geralmente) comemora-se o ano novo (é, novidade), seja comendo iguarias que simbolizam dinheiro, prosperidade, etc, tomando champagne (ou espumante), com fogos de artifício, com os 3, enfim, todas essas coisas conhecidas.
Tá, para falar a verdade, o parágrafo anterior ficou ridículo. Não estou dizendo que esse vai ser muito melhor...é só que nem tem muito o que comentar sobre o ano novo. Só estou fazendo isso porque postar qualquer outra coisa nesse dia não faria sentido. Então, talvez eu devesse falar o que eu acho do ano novo? Como eu já coloquei em posts anteriores, não quero que este blog seja muito "pessoal"...mas...eu gosto do ano novo, me traz bastantes expectativas, começo a planejar mil coisas, estabeleço metas, coisas que me deixam animada para começar outro ano. Ano novo é um pouco nostálgico também, é o momento no qual você revê o ano que passou (ou até os anos que passaram), sente saudades de algumas pessoas, vontade de esquecer mais ainda outras, vontade de reviver certas épocas ou apagar outras da memória.
Bem...os anos parecem estar passando muito depressa (isso é um clichê...ou sinal de que estou ficando velha). Talvez o processo esteja meeesmo acelerado, mas de qualquer forma é bom esperar que o ano que vem vá ser bem aproveitado.
E...(eu realmente queria pular essa parte) feliz 2010!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Um pouco de mim para você

Não quero nos iludir com romance,
Muito menos te contrastar com as estrelas,
Não que eu desacredite no brilho do sol,
Ou subestime o silêncio da noite,
Mas palavras cruas sabem melhor o que te dizer.

Sabemos que laços não são indestrutíveis,
Assim como nada é,
Mas não me assusta a fragilidade,
Ainda mais quando já vi bordões romperem,
E cinzas de chamas eternas esparramadas.

Fui refém de meus próprios medos,
Condenada pela sentença que eu inventei,
E precisei decidir por qual batalha lutar,
Juro que não é pela poesia,
Que eu te digo que foi por você que eu quis continuar.

Odiamos hipocrisia amorosa,
Só quero compartilhar o que é sincero,
E quanto aos laços,
Apesar de efêmeros,
Conseguiremos torná-los imortais.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Pessimismo

Você já teve a sensação de que entre uma coisa boa e uma ruim, prevalece a ruim?
Pense, se você conhece uma pessoa legal, sabe de coisas legais que ela já fez, coisas "boas", e logo em seguida alguém te comenta um defeito ou algo de "ruim" que tal pessoa tenha feito, você tende a gostar menos da pessoa, por mais que o que você conheça é o lado "bom".
Quando analisamos situações a tendência é ver pelo pior lado também. O ruim sempre parece mais racional, mais real. Claro, a vida é injusta. Ao menos é o que dizem por aí.
Eu só me pergunto porque o ruim parece mais coerente que o bom.Não existe fundamento nisso, simplesmente algumas vezes será da pior maneira, em outras da melhor. Mas parece que ser pessimista é mais bonito, dá mais credibilidade, é mais adulto. Otimistas são os sonhadores sem pé no chão, serviço de poetas. Quem entende das "coisas" sabe que o universo conspira para fazer os habitantes do minúsculo Planeta Terra sofrerem.
Não quero cair naquela veeelha história de o que vale a pena ou não, eu só realmente gostaria que as pessoas fossem mais otimistas, fossem menos paranóicas, acreditassem mais que as "coisas" podem dar certo, independente dos estrupícios que dizem por aí.

domingo, 6 de dezembro de 2009

... (II)

Sentia como se seu coração tivesse sido rasgado em dois pedaços. Pedaços que batiam forte o suficiente para lembrá-la que estava bem viva. Sentia-se incerta e confusa, não olhava mais nada com os mesmos olhos, agia como uma estranha e só se arrependia no último minuto, quando já poderia ser tarde demais. Ela não sabia explicar estas emoções, mas ela sabia que no fundo gostava de senti-las, faziam adrenalina correr em suas veias como um poderoso veneno.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Máscaras

A personalidade do ser humano é um tanto quanto questionável, e um assunto bastante comentado também. As pessoas adoram criar caso em torno do verdadeiro eu existente por trás da condenável máscara da face. Por trás da máscara da face dos outros, nunca da nossa. Claro, nós temos personalidade forte, o resto é que segue o fluxo.
Mas...o que exatamente é ter personalidade? É ser uma pessoa diferente de todas as outras que tem idéias próprias? É uma discussão longa, e como a maioria, sem respota objetiva. Porém, algumas coisas devem ser levadas em consideração. Ninguém é 100% genuíno, ninguém tem uma idéia genial do além, ninguém é tão autêntico a ponto de ser um completo estranho. Ser diferente é considerado um diferencial (rs) na vida, claro, na medida em que essa diferença seja aceitável pela sociedade. Mais um ponto que indica imitação. Sim, todo mundo imita todo mundo. E sim, isso não é novidade. No entanto, essa "imitação" tem um sentido pejorativo, o que não necessariamente é verdade.
Porque imitar é ruim? Afinal, pessoas autênticas não existem. Não acredito que seja ruim copiar atitudes que gostamos nos outros, muito menos basear-se em alguém para ter um modo de se vestir, é natural isso. Claro, quando há o exagero dessa "imitação" fica irritante, e aí sim entra a TOTAL falta de personalidade. Isso porque ter personalidade implica em imitar os outros, lógico. Só que não em tudo, apenas em algumas coisas, e através de pouco em pouco, montamos a nossa personalidade.
Agora, quanto a esconder-se atrás de máscaras, tampouco é trágico. Ao menos, permite-nos ser quem quisermos ser. Ou quase isso...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

...

Sentou em um penhasco e perguntou por que.Os poucos longos segundos que se passaram nada disseram. Deu meia-volta, descobriu que algumas coisas ela jamais iria entender.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Julgamentos

Eu sei que esse título parece meio idiota, mas foi a melhor forma de expressar alguns pensamentos. Não vou comentar nenhum caso específico que tenha ferido o senso de justiça da população, apenas comentários em geral.
Começando, o verbo "julgar" pode ter um sentido bastante pejorativo dependendo o contexto, e acredito que isso fica bem explícito quando alguém diz "nunca julgue para não ser julgado". Julgamentos são subjetivos, e por isso provocam tanta polêmica. Mas antes de mais nada, faz parte da natureza humana. Estamos constantemente julgando, não só pessoas mas como coisas. Cada vez que você se depara com algo novo, ou conhece uma pessoa, você imediatamente julga o que está vendo, forma uma opinião, por vezes (maioria das vezes) preconceituosa, pois é perfeitamente normal emitir um juízo sem profundo conhecimento, seria muito estranho abster-se de qualquer tipo de idéia sobre o que se vê, nem acredito que seja possível.
Apesar de normal, coloca-se o preconceito como o maior culpado pelas mazelas sociais. Claro, preconteitos que permanecem, de fato levam a consequências desastrosas, porém, em princípio todo mundo é preconceituoso. Ninguém adquire conhecimentos profundos instantaneamente, equivocar-se não deveria ser motivo de vergonha. Repito, problemático é o preconceito que permancer mesmo após determinado conhecimento.Mas dizer-se isento de preoconceitos é uma atitude hipócrita. Enfim, julgamentos iniciais todo mundo faz, o que não precisa acontecer é manifestar o pensamento.
Portanto, aquela história de "não julgue para não ser julgado" é agir na contramão da natureza humana.Não estou dizendo que é legal quando alguém chega e começa a falar que a gente é determinada coisa, quando pensamos ser o contrário, e se essa pessoa não falar, ela vai pensar, o que em termos de julgamento, é a mesma coisa. É incontrolável, como aqui mesmo, o que estou fazendo nada mais é do que julgar o ato de julgar. Logicamente algumas pessoas vão discordar do meu ponto de vista, mas tanto faz, não existe nada conclusivo neste sentido.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Nutshell

We chase misprinted lies
We face the path of time
And yet I fight
And yet I fight
This battle all alone
No one to cry to
No place to call home

My gift of self is raped
My privacy is raked
And yet I find
And yet I find
Repeating in my head
If I can't be my own
I'd feel better dead

...Acho que isso é uma hipérbole do que, de vez em quando, sentimos.
Juro que não foi por falta do que falar (ou foi...).

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Inabalável

Nada é inabalável. Todas as suas convicções podem ser refutadas. Quando você ver, estará agindo na contra-mão dos seus princípios. Mas é assim que você vai crescer, é assim que você saberá a força das suas verdades. Não são inabaláveis, mas podem ser fortes. E é melhor que sejam assim.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Tempo


Tempo é uma coisa muito irritante.Às vezes passa muito rápido, outras vezes muito devagar, não é nenhuma novidade.Também não é novidade que os ponteiros do relógio não são inconstantes, e sim nossos momentos.Mas nada disso torna o tempo menos irritante.
Não sei dizer se eu queria um tempo mais lento ou mais rápido. Neste momento estou pensando que parece que acabei de acordar semana passada, e no entanto faltam 20 minutos para mais um belo dia começar.Repito, não sei se isso é bom ou ruim, talvez no futuro eu vá sentir saudades destes dias e querer ...voltar no tempo. Assim como eu posso querer que estes dias nunca tenham existido.
A única prova que temos de que o tempo existe é a nossa memória (não, não são livros, documentos ou sei lá mais o que), pois se não guardássemos lembranças não importaria o tal do tempo, apenas existiríamos. Então talvez eu possa dizer que é nossa memória que dá sentido ao viver, não sei.Bem, sem muitas divagações, agora me interessa o tempo.
Um ano-luz (não no sentido de distância) para o universo não é nada, porém, quisera eu viver tanto assim (será?). Ok, essa reflexão é bem clichê...para falar a verdade qualquer reflexão sobre o tempo é bem clichê.E pior de tudo, não adianta de nada.Mas ah, é só que é uma coisa tão presente que a gente se esquece de aproveitar.Talvez eu devesse aproveitar mesmo e só fazer o que eu quero, só que infelizmente sabemos que a sociedade não permite este tipo de escolha.Então me resta continuar jogando alguns segundos (horas e minutos) no lixo enquanto eu espero pelos momentos que eu realmente acho que vale a pena viver, momentos em que eu pararia o relógio sem hesitação.

domingo, 18 de outubro de 2009

Score

Sempre pensei se quando a gente morre aparece alguma coisa (um quadro, sei lá) dizendo tudo sobre a nossa vida. Como nos jogos de computador, alguma coisa dizendo missões que faltaram, ou até mesmo quantidade de coisas que fizemos.Algo como "x horas dormidas, y horas em casa, z horas comendo", ou até mesmo "x piscadas de olho, y passos dados, z abdominais, flexões, etc feitas". Para falar a verdade acho que todo mundo já deve ter pensado algo assim, é uma espécie de curiosidade inútil, afinal, o que está feito está feito e cada minuto transcorrido é um momento que não volta mais.
Talvez fosse legal se acontecesse algo assim durante a vida. Imagino uma situação em que eu tenha que fazer uma escolha, aí anos depois eu consultaria o "quadro da verdade" e saberia se fiz a escolha certa, ou o que teria acontecido se tivesse feito diferente. Falando em "quadro da verdade", eu queria também que aparecesse algo assim sempre que queremos saber a verdade verdadeira. Claro, isso supondo que exista uma verdade verdadeira para a maioria das coisas. Seria como um juiz 100% correto. Alguns vão dizer que isso seria impossível, pois tudo é relativo e depende muito de qual lado se está analisando e tudo mais.
Bem, é só que eu sinto uma pequena agonia sabendo que algumas coisas eu jamais saberei, e daí fico imaginando se alguma entidade fica registrando tudo sobre tudo e todos para no fim dar um veredicto. Como eu disse, meio que uma curiosidade inútil, o tipo da coisa que a gente pensa quando não tem mais o que pensar.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Antes que eu ria, me conte uma desgraça

When my fist clenches, crack it open

Before I use it and lose my cool

When I smile, tell me some bad news

Before I laugh and act like a fool



And if I swallow anything evil

Put your finger down my throat

If I shiver, please give me a blanket

Keep me warm, let me wear your coat


Eu gosto bastante desse trecho da música (Behind Blue Eyes, do The Who), e tá que é clichezona e já encheu o saco, mas essa parte é legal.Me lembra daquelas pessoas que parecem odiar ver os outros felizes.Com certeza não é só eu que tenho essa sensação, mas às vezes você está feliz, sei lá, "sorrindo" por alguma coisa e vem alguém tentando te desanimar.Algumas pessoas não suportam ver que outra pessoa está feliz enquanto ela está "sofrendo", entediada, de mal com a vida, etc.
Alguns dizem que existem as tais energias positivas e negativas. Confesso que chego até a acreditar que isso tenha um certo poder. Às vezes só de sentir o olhar de alguém você já se sente pior, como se tivesse mesmo uma energia negativa por ali.
A verdade é que a gente nunca sabe realmente o que os outros estão pensando, pode ser que alguém insuspeito esteja te amaldiçoando.Se pensarmos demais nisso nossa roda de amigos diminuirá sensivelmente, e seremos bem mais cautelosos.No entanto, não sei se vale a pena deixar que isso aconteça.Talvez seja melhor fingir que não é bem assim, que nossos amigos não nos querem mal.Bem, nossos amigos não nos querem mal.O problema é saber quem são nossos amigos, rs.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Retrato do artista quando jovem

Concluí hoje a leitura do livro "Retrato do artista quando jovem", de James Joyce, e não poderia deixar de comentar.Acabei demorando cerca de 1 mês e meio para terminá-lo, mas que fique claro que não foi pelo livro e sim por meus horários caóticos.Posso afirmar que a narrativa é um das mais "belas" que eu já li.Imagino que seja assim com os outros també, pois é difícil encontrar alguém com coragem e argumentos para rebaixar o autor.James Joyce é consagrado como um dos gênios da literatura do século XX (e de toda a história talvez)e até hoje não conheço ninguém que entenda de literatura falar mal.Com este livro pude entender o porquê disso.
O livro narra o amadurecimento do personagem Stephen Dedalus, possivelmente (ou confirmadamente, segundo algumas pessoas) o alter-ego do Joyce.E aí você acompanha todo o pensamento da personagem, os conflitos mentais, medos, frustrações, etc.Posso estar falando besteira, mas acredito que o diferencial da obra seja a forma com que é escrita,as frases são quase que poéticas, há trechos que dá vontade de copiar em algum lugar, guardar. É simplesmente lindo de ler, é nítido que as palavras não foram escolhidas à toa.Vale ressaltar que li o livro original, em inglês, portanto não sei se as traduções mantém esse "encanto".
Claro, algumas pessoas poderiam não gostar da narrativa por uma questão de incompatibilidade com o estilo do autor, jamais por considerá-la de baixa qualidade. No entanto, para quem gosta do "fluxo da consciência" é um prato cheio.Eu particularmente considero os conflitos psicológicos, em sua maioria, os mais ricos, pois conseguem trazer um tipo de reflexão que outros enredos não conseguem.Maaas, cada um é cada um.
Enfim, está na minha lista de recomendações.Eu gostaria de falar bem mais do que isso, mas talvez nem tenha muito mais o que falar mesmo, apenas ler, ler e ler.Vale a pena.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Cotidiano

Uma coisa que eu "sempre" critiquei nos adultos (me senti bem criança agora) é a super-valorização das notícias. Digo, notícias sobre política, economia ou qualquer assunto que envolva o que se considera "temas sérios". Imagine que você estava pensando numa forma de ver o mundo, ou até mesmo tenha somente reparado num hábito humano, algo nesse sentido. Aí você decidiu compartilhar este momento com uma pessoa (adulto) séria, trabalhodora e portadora de todos os atributos considerados veneráveis em um ser humano maduro. Vocês começam a conversar, ela predta atenção no que você diz, comenta, acha legal e tudo mais, mas de repente aparece na TV (imagine que ela estava ligada) uma notícia sobre a bolsa de valores, sobre conflitos no oriente médio, sobre os EUA, coisa do gênero. Imediatamente essa pessoa presta atenção na notícia relevante e descarta toda a baboseira que você está falando. E prossegue o dia sem sequer parar para refletir sobre o que você disse. Acontece que ela realmente acha que as notícias sobre política, economia, etc são mais importantes do que sua idéia maluca. Repito, ela realmente acha isso. Ela nem consider a hipótese de que o que você tenha dito possa ser mais importante, e se considera não consegue acreditar efetivamente.
Enfim, minha crítica é justamente a essa dificuldade que os adultos tem em aceitar que alguma coisa que não envolva as notícias sobre o mundo possa ser mais relevante para a vida. E assim, MUITAS coisas são mais imporantes que essas notícias (por favor sem aquele papo de relatividade). Por exemplo algum acontecimento fora da terra, no universo. A morte de uma estrela, o surgimento de uma supernova (nada de dizer que o que importa é o que acontece na terra), são coisas superiores ao nosso planeta, e consequêntemente envolvem nós (terráquios), por mais improvável que pareça.
A impressão que eu tenho tido é que ter uma grande idéia não é tão prestigiado quando mostrar que você leu o jornal e está "antenado" no dia-a-dia. É uma pena, pois acompanhar o noticiário é fácil, mas ter uma boa idéia...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Não sei

Geralmente valoriza-se aquele homem que sabe bastante das coisas, o tal do sábio.É bem mais interessante conversar com alguém que demonstra entender do que fala, acrescenta algo para sua vida, do que com alguém que não tem muito a dizer.No entanto, tenho percebido que o pessoal acha bonito quando uma pessoa diz que não sabe muito de tal assunto, como se fosse complexo demais para ousar-se dar um mísero palpite naquilo.
Talvez isso aconteça porque vivemos em uma época na qual há muita informação, muitas descobertas, na qual provou-se que muito do que era certo é duvidoso.Agora aprendemos que tudo que nos é ensinado pode amanhã não ser mais verdade, que tudo é tão relativo que no fim "tudo o que sabemos, é que nada sabemos".
Ao meu ver, isso pode ter consequências um tanto quanto "chatas".Se você fala de alguma coisa com certa confiança, é visto como um cabeça-fechada, porque até o mais especializado dos especialistas não entende nem 1% de seu objeto de estudo. Portante, como você, reles mortal, pode ter a audácia de saber algo?
Sinceramente, independente de o futuro mostrar que estamos errados, no presente podemos sim dizer que entendemos de alguns assuntos. Se não for assim, estamos resignados a sermos ignorantes.E por mais que há quem diga que de fato somos ignorantes, não é como eu (nem que seja só eu, o que eu sei que não é) gosto de ver o mundo.Se há muitos mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia, como disse Shakespeare, é melhor nem nos preocuparmos muito com eles, ou chegaremos a conclusão que nunca chegaremos a lugar algum.

domingo, 13 de setembro de 2009

Críticas Negativas

Uma das coisas que dizem quando a gente se irrita com alguma "observação" é : ai, você não sabe aceitar críticas.Pois eu queria saber então quem que sabe aceitar críticas.Tem gente que diz que adora quando os outros apontam falhas em nossas tarefas, afinal é assim que se faz cada vez melhor. Por outro lado...essa mesma pessoa pode odiar quando criticam (negativamente) alguma coisinha.A partir disso conclui-se que certos aspectos temos dificuldade em aceitar e por isso nos revoltamos.
Porém...ocorreu-me uma outra hipótese, que ao menos eu acredito que se aplica à mim.Acontece que realmente adoramos aceitar críticas...quando não conseguimos enxergá-las. E quando nos irritamos? Quando sabemos nossos pontos fracos.Explicando melhor: eu provavelmente sei algumas coisas que preciso ser/fazer melhor, sei algumas de minhas fraquezas, sei alguns traços desagradáveis de minha personalidade...enfim, se eu cometo um erro e vejo, eu vou tentar contorná-lo. O problema vem quando alguém que acha que está ajudando aponta esse "erro", pois esse alguém imagina que não estou ciente do que "fiz". Aí é extremamente irritante. Primeiro porque você já viu o "erro" e acham que você não viu. Segundo porque você já está tomando providências (só que infelizmente nem sempre elas são imediatas e visíveis).
Não sei se deu pra entender bem...o que eu quero dizer é que é muito chato quando querem nos corrigir no que já sabemos que precisa ser corrigido.A dificuldade não está em aceitar críticas negativas (se eu queria saber quem sabe aceitá-las, aqui está: todo mundo), está em ter que ouvir de mais alguém uma coisa que já te incomoda. Pois aí você vê que seus esforços não estão ajudando muito.Irritante. MUITO irritante.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sensação de cores

Vou tentar explicar uma coisa que eu sempre pensei, uma certa "teoria" que eu ainda não encontrei furos (talvez alguém encontre?). Já vou avisando que é difícil explicar, ainda mais só escrevendo, mas vou tentar ser minuciosa. Eu disse tentar.
Então, o que eu sempre me perguntei é se as pessoas enxergam as mesmas cores.Como se o que eu enxergo como amarelo fosse azul para outra pessoa.Ah, é claro que nisso eu desconsidero a frequência das cores, pois o que é azul é sempre azul em termos de frequência. Eu falo apenas da sensação de cores, como se o que eu visualizasse como azul tivesse aparência amarela para minha mãe. Mas o que é azul na natureza é azul pra todos, digo, o que sempre me apontaram como sendo azul(como o céu)é o que todo mundo mais chama de azul. Mas o jeito que alguns vêem esse azul seria diferente do jeito que eu vejo.
Acho que eu consegui expressar a idéia...mas todas as vezes que eu tentei verbalizá-la não foi fácil me fazer entendida, portanto ao ler este post você pode achar que entendeu o que eu quero dizer, quando na realidade eu pensei em outra coisa.
De qualquer jeito...nada disso fará diferença na vida.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sobre homens e animais

Uma coisa que me deixa bastante inquieta é a superioridade atribuída ao homem. A começar pela clara distinção que 99,9% das pessoas fazem entre homens e animais. De um lado os super racionais homens, do outro os animais irracionais. Como se não fossemos animais. Como se fossemos 100% racionais. Como se não tivessemos instintos.Como se fossemos predestinados a comandar o universo.
Uma vez eu resolvi ler um pedaço do Gênesis (não me pergunte porque), e lá me deparo com o tal Deus incunbindo o homem de cuidar de todos os animais, por ser superior. Não tenho fontes para saber se em outras religiões a idéia é a mesma, só sei ela me enoja.
No entanto, admito que ela acaba por tranquilizar as pessoas. Digo isso porque pensar no ser humano como predestinado a ser distinto leva a crer que há algo mais além da vida terrena. Que não estamos aqui (na Terra) por acaso. Aquelas coisas de missões, etc. Dá uma certa imortalidade para uma figura tão frágil quanto o animal homem.
Sei bem que não sou a primeira (nem uma das primeiras) a questionar a racionalidade do homem.Nietzsche já havia posto em xeque este assunto (não vou me aprofundar na análise porque eu teria de ser simplista, e quando simplificamos filosofia sempre vem alguém dizendo que estamos equivocados...e podemos estar de fato), e muitos outros se não escreveram, pensaram sobre isso. Porém, dificilmente encontro alguém com quem eu possa compartilhar o assunto, e como este blog pode funcionar como meu depósito anotado de idéias, resolvi postar.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Nebulas


São nuvens de poeira, hidrogênio, hélio e plasma. Ah, claro...são bonitas também.Digo, se elas são assim como o Hubble mostra, são bonitas. Porque eu (nós) na condição de ser humano não posso nem ver com detalhes uma nebula. E o que realmente teria de tão fantástico em ver uma nebula? Provavelmente nada, mas eu gosto da idéia.
Se eu fosse uma nebula eu passaria meus dias (noites) rindo desse pessoal aqui da Terra que passa as rotações (dias) se preocupando com bolsa de valores, política, e outras coisas julgadas como "importantes". Melhor dizendo, esse pessoal desperdiça o pouco tempo que tem com preocupações. Ainda melhor dizendo, se eu fosse uma nebula eu não riria dos terráquios, afinal, não teria sentido prestar atenção num planeta tão pequeninho enquanto eu poderia admirar estrelas. É, eu realmente invejo as nebulas. Elas estão muito acima de qualquer preocupação: elas são, ou quase são, imortais.
Pensando nisso me dá vontade de parar de pensar nas coisas terrenas. Aliás, faria bastante sentido, bem mais sentido do que passar uma vida estudando, trabalhando e morrendo. Só que...é, eu sei que não vou abandonar tudo. Eu sei que apesar de tudo, minha vida por aqui vai continuar como a de qualquer um continua. Mas não como a "vida" de uma nebula continua...e eu não sei se posso chamar de vivo alguém que nunca vai morrer.

sábado, 22 de agosto de 2009

Paciência

É isso mesmo. Falta paciência. Querer alcançar os objetivos na primeira tentativa e com facilidade não costuma acontecer...eu até diria que seria bem injusto se acontecesse.Talvez agora que eu tenha entendido que para ser a melhor vai ser preciso MUITO esforço as coisas possam ser diferentes.Bem...como a idéia do blog não é ficar falando dos meus problemas, vou tentar explicar a situação de uma maneira mais genérica.
Isso tudo vem de uma certa vontade de ser forte, e que por isso se torna uma fraqueza. É assim: você realmente quer uma coisa, e quer isso da melhor maneira. Aí você começa a achar que se conseguir isso da melhor maneira terá de ser facilmente, afinal...você é o melhor. E bem...talvez até deva ter o melhor dos melhores que consiga tudo muito fácil, mas no começo com certeza não foi assim.Para chegar ao topo precisa de muita paciência. MUITA.Precisa aprender que os resultados não vêm na primeira tentativa, mas sim na primeira oportunidade.E é vencedor aquele que vê essa oportunidade, ao invés de ficar tentando e tentando mil formas diferentes e querendo que essas formas dêem certo de qualquer maneira.
Infelizmente para algumas coisas não há fórmula pronta...tem que se adequar ao momento e ser paciente. MUITO paciente.

domingo, 16 de agosto de 2009

Óperas

"Óperas" não é um tema sobre o qual eu escreveria habitualmente, mas como ontem (sábado) fui ao teatro ver a ópera Carmen, de Georges Bizet, achei que valeria a pena comentar alguma coisa. Só esclarecendo, isso aqui não é nenhum tipo de crítica, nem acerca de Carmen, nem de outras óperas em geral. Digo isso porque estou com preguiça de fazer uma pesquisa séria sobre o assunto, e sem fontes boas nem vale a pena tentar uma crítica. Por isso, ficarei só em comentários banais e pessoais sobre o que eu acho das óperas.
Vou começar com a que eu presenciei: Carmen foi muito bem produzida, e os cantores eram todos muito bem preparados, o que eu posso dizer com segurança, visto que pratiquei canto lírico por 5 anos. A única coisa lamentável é o comportamento do público, que se exalta com qualquer detalhe e não tem muita noção da diferença entre uma ópera e um show popular.Aplaudiam toda hora, cada vez que terminava uma música e entre os atos também.Conseguiram até a proeza de aplaudir quando cavalos entraram no palco. (?). Mas...no fim um pouco é culpa da nossa cultura que desvaloriza a música erudita. Então talvez ver o povo "leigo" saindo de casa para ver uma ópera, por mais que vá se comportar mal, seja uma evolução.
Agora falando de outras óperas, eu gostaria muito que promovessem alguma ópera de Wagner. Sempre gostei das obras dele,é fácil reconhecer o estilo, músicas fortes. O problema é que quem não está familiarizado com as obras dificilmente gostaria de assistir, seria uma apresentação muito mais "pesada" do que a de Bizet, que é uma ópera fácil de ver (não por isso ruim, pelo contrário). Bem, no geral óperas são cansativas, pois é mais difícil manter uma narrativa apenas com musicalização, além de que (ao menos na minha opinião)o canto lírico pode se tornar bastante enjoativo. No entanto, não significa que não valha a pena assistir, só é necessário se esforçar um pouco, pois nem sempre a idéia da produção é apenas a história, há todo um conceito de arte envolvido, e isso é difícil de compreender.
Enfim, quando bem produzida, é praticamente impossível alguém poder falar mal de uma ópera, pois a música clássica atingiu um patamar de reconhecimento altíssimo. Por mais que desagrade ouvir algumas peças, é muito difícil julgá-las como lixo musical.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Mente

É indiscutível dizer que nossa mente tem responsabilidade na qualidade de nossas ações. Eu só me pergunto até que ponto ela é determinante. Alguns (muitos) dizem que ela pode representar 90% de uma situação, o que faria com que uma pessoa desconcentrada dificilmente executasse bem uma ação. Também pode acontecer de existir uma pessoa extremamente talentosa para algo, mas que não consegue bons resultados, e não os consegue devido a essa falta de bom uso da mente. Então talvez um alguém não talentoso, mas com um bom "psicológico", poderia ser melhor que um alguém talentoso mas fraco psicologicamente.
Falando de mim, sei que tenho certas dificuldades psicológicas quando o assunto é confiança. E sei também que isso me atrapalha bastante. No entanto, saber disso já é um começo, e acredito que não seja tão difícil aprender a controlar a mente. Mas com certeza há maneiras de disfarçar as fraquezas mentais, só que para isso outras partes (físico, conhecimento, técnica, etc) precisam estar bem afiadas, ao ponto de que num dia que a cabeça esteja fraca, haja a possibilidade de conseguir bons resultados mesmo assim.
Ok, do jeito que eu disse parece ser um tanto quanto simples resolver esses problemas da mente. E...ah, repetindo, acredito mesmo que não seja tão difícil. Pelo menos não quando se quer muito alguma coisa. Porém, alguns (muitos) dizem que tratamentos psicológicos levam tempo, ainda mais quando se faz isso sozinho. Mas de um jeito ou de outro, tem que dar certo.

domingo, 9 de agosto de 2009

Segredos

Poucas coisas atiçam mais a curiosidade do que um bom segredo. Todo mundo tem pelo menos um segredo, por mais bobo que seja.Sabem de algum fato e não querem contar. Mas melhores do que esses "segredos factuais" são os segredos da mente. Me refiro a alguma coisa que nem você pode saber direito o que é, alguma corrente de pensamentos misteriosa até para você.
Às vezes (muitas vezes) nos sentimos mal, e alguém pergunta o que temos. Aí respondemos que não temos nada...e o pior é que realmente achamos que não é nada, mas sabemos que é alguma coisa (sim, confuso de entender). E o problema é não saber explicar o que é. Talvez porque não sabemos o que é.
É meio contraditório isso, parece que nossa mente quer esconder um segredo dela mesma.E começa a despertar a curiosidade.E pronto, conflito mental. Solução? Erm...não acho que alguém tenha a solução precisa para isso.
Desculpem-me, de vez em quando eu realmente quero postar alguma coisa legal, mas nem sempre dá.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Derrotas

Só para começar, eu queria que o título desse post fosse Vitórias. Mas...a verdade é que derrotas são muito mais frequentes e que aprender a conviver com elas é muito mais difícil.Nem preciso explicar os motivos, todo mundo já sentiu pelo menos algo parecido com o "perder". Alguns ligam, outros não. Pessoalmente, eu ligo bastante. Odeio perder.
Porém, se no começo alguma derrota possa abalar um "sistema" que antes estava estável, depois ela pode melhorá-lo, se você souber como lidar com ela. Falo isso no sentido que ela pode te incentivar a ser melhor, logicamente descartando a hipótese de deixar o indivíduo deprimido e desmotivado.
Além disso, algumas pessoas também conseguem fazer com que não seja tão ruim. Portanto, pode até ser que algumas derrotas façam bem.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Feitos para sofrer



Sempre fui da opinião que discussões acerca do objetivo da vida não levam a lugar algum. Aliás, ainda sou dessa opinião. É o tipo da coisa que pode te deixar bem feliz ou bem triste. Na maioria das vezes deprime. Alguns dizem que o objetivo é ser feliz. Alguns não, a grande maioria. Nem vou entrar no mérito disso, mas...ah, eu fico muito revoltada com a atitude dessa grande maioria. Tudo bem achar que o objetivo da vida é ser feliz. O problema está quando essa mesma maioria age como se tivessemos que sofrer para conquistar um lugar no paraíso. Pode perceber, acho até que é inconsciente isso, mas é só prestar atenção e estamos ouvindo coisas como: porque nessa vida não podemos confiar em ninguém, porque iremos sempre ser traídos pelos amigos, porque a vida não é mole, porque tem que trabalhar duro, porque não dá pra ficar se divertindo, porque não dá para confiar em homens (mulheres), porque isso e aquilo...e muitas outras coisas que remetem a um ideário medieval de vida. Aquele em que o homem não pode sentir prazer. Hoje em dia até dizem que pode sentir prazer, a diferença é que dizem que dificilmente se conseguirá esse prazer. Quando acontece alguma coisa de bom, já se espera que seja mentira ou que algo ruim vá acontecer. Sempre.
Sinceramente é melhor nem dizer que o objetivo de vida é ser feliz. Pelo menos são poucos os que eu vejo que acreditam que conseguem isso.
Eu prefiro não arriscar algum palpite de qual deve ser a "grande verdade".Prefiro olhar o céu (quem me conhece deve ter enjoado já de me ver falando o quanto eu acho a humanidade insignificante perto do universo. E acho mesmo, mas também não acho que isso seja ruim) e achá-lo bonito, ficar imaginando coisas, pensando em tudo...enfim, olhar o céu me deixa mais feliz.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Experiências com a escrita

Aqui segue uma redação que eu fiz para a aula de Língua Portuguesa, ministrada pelo Cristovão Tezza, que pedia para relatar as experiências que eu tive com a escrita em anos anteriores (não lembro se a proposta era exatamente assim, mas era algo assim hehe). Não sei se foi por pena de mim ou se foi porque gostou mesmo, mas o Tezza escreveu no fim da folha um ótimo seguido de um "nota 10!".

" Ao fim de mais uma aula de português, entreguei meu texto para o professor. Eu tinha certeza que havia recheado as linhas da página com idéias revolucionárias e um palavreado original. No fundo até esperava que o professor me convocasse para declarar o quanto ficara lisonjeado com meu texto. Eu amava escrever, e antes da entrega de uma redação corrigida, meu coração batia como o de um atleta prestes a ganhar um jogo.
Quando o professor entregou mais uma vez uma correção, lá fui eu buscar a confirmação de meu talento. Porém, nada mais que um mísero 7,5 estampava a folha. Fervi de raiva, ou até senti vergonha por ter me superestimado. Olhei para o texto do lado e vi o 10 de meu colega. E ele era um imbecil que não expunha idéias fantásticas ou muito menos tinha sensibiidade artística. Pedi emprestado aquele texto para ler. Extremamente quadrado e idiota. Mas era 10. E o MEU era 7,5. Olhei para o professor com raiva. Era inveja da minha capacidade. Só podia ser.
Voltei para casa irritada com tudo. Abri minha gaveta entupida de romances inacabados. Afinal, será que eu realmente era tudo aquilo que eu achava? A verdade é que eu me maravilhava com meus escritos, imaginava que um leitor de fora fosse se surpreender. Mas...era sempre a mesma coisa. E no outro dia a história se repetiria. E lá fui eu feito um inseto preso nas teias da rotina escrever meu próximo texto nota 7,5."

domingo, 19 de julho de 2009

Motivo

Ok, finalmente resolvi criar esse blog, que eu espero que tenha um futuro cheio de postagens interessantes e úteis. Tá, duvido que aqui será um centro de coisas bem escritas e bonitas, mesmo porque não pretendo discutir temas "importantes", muito menos escrever poesia. Aqui simplesmente vou relatar algumas coisas que penso. Alguém poderia perguntar porque eu não escrevo num caderno só para mim então, afinal, eu odeio expor minha vida pela internet. Nem sei se eu consigo explicar porque escolhi este meio, mas suspeito que foi para me "forçar" a escrever, pois já tentei métodos como diário ou anotações quaisquer, mas nunca deu certo, eu sempre parei. Mas aqui, sabendo que é público, eu provavelmente vou levar a sério.
Vai parecer ridículo isso que eu vou contar: essa história de escrever relatos me veio na cabeça depois que eu li Drácula, de Bram Stoker. Explico: a personagem Mina Harker dizia que é bom tentar lembrar de tudo o que se fez no dia, pois isso estimularia a memória, e segundo ela é uma técnica usada por repórteres (ou era há muuuitos anos hehe).
Tem mais um motivo para escrever aqui. Coisas escritas duram mais, mas não são tão efêmeras quanto só uma conversa ou uma corrente de pensamentos. Uma coisa que foi escrita, pelo menos por um tempo vai ficar registrada, e isso que é "bonito". Sei lá, por mais que eu considere minha memória boa algumas coisas vão ser esquecidas (a maioria, aliás). Mas quando escrito, um dia eu posso ler coisas que eu pensava há muitos anos e me surpreender...bem, quem me conhece sabe que eu sempre quis ser escritora, e muitas vezes prefiro escrever do que falar. Credo, acho que escrevi demais derivações do verbo escrever. É, esse trecho está todo descosturado e confuso. Pouco importa, assim que são os pensamentos.